O empréstimo consignado é uma das modalidades de crédito mais populares de todo o Brasil. Seu objetivo é tornar o crédito mais acessível a quem precisa de uma ajudinha nas finanças, com taxas de juros baixíssimas e condições flexíveis.

No entanto, como com qualquer modalidade de crédito, é necessário cuidado para fugir das dívidas. Neste post, vamos te mostrar como evitar o endividamento ao contratar o seu. Continue acompanhando e não perca!

Vantagens do empréstimo consignado

Primeiramente, vamos começar abordando como o empréstimo consignado funciona e quais suas principais vantagens em relação a outros tipos de empréstimos.

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito em que a fonte de renda de quem o contrata é usada em consignação para que o crédito seja liberado, pois o pagamento das parcelas é descontado diretamente na folha.

Isso significa que, em vez de apresentar uma garantia, como um imóvel ou um veículo no empréstimo pessoal, você usa a sua fonte de renda para isso – e ela pode ser salário, aposentadoria, pensão… são muitas as pessoas que podem contratar um consignado.

Por ter essa lógica de pagamento, com o desconto das parcelas sendo feito diretamente em folha, o risco de inadimplência é bem baixo, o que permite que as instituições financeiras que trabalham com consignado possam oferecer taxas de juros muito atrativas.

E essa é apenas uma das vantagens. Confira as principais a seguir:

• menores taxas de juros de todo o Brasil;
• possibilidade de contratação por negativados, pois não há análise de crédito;
• é amplamente disponível e com contratação rápida e segura, o que significa que é uma ótima opção para te ajudar em momentos de imprevistos;
• prazo para pagamento de até 96 meses;
• possibilidade de conseguir melhores condições de pagamento ao fazer o refinanciamento ou a portabilidade;
• quando usado estrategicamente, te ajuda a quitar dívidas mais caras;
• e muito mais!

Como evitar o endividamento ao contratar o seu consignado

Não é de hoje que as dívidas tiram o sono de muitos dos brasileiros. Com os cenários político e econômico instáveis, tanto nacional como globalmente, é natural que surjam incertezas e imprevistos – a pandemia de covid-19, por exemplo, causou prejuízos que ainda hoje são sentidos por pessoas e até empresas.

Com isso, a necessidade de recorrer a uma ajuda externa, como a contratação de um empréstimo, pode surgir. Entretanto, é necessário ter bastante cautela para que o empréstimo seja uma ferramenta, e não outro ônus, fazendo as dívidas se acumularem. A ideia é que, com o empréstimo, a pessoa consiga se reorganizar financeiramente, fugindo das dívidas.

Embora seja um assunto de extrema importância, a educação financeira ainda é considerada tabu para muita gente – afinal, falar sobre dinheiro parece muito pessoal, certo? Porém, evitar tocar no assunto traz malefícios para as pessoas, tanto a nível individual como social.

Ao evitar falar sobre dinheiro, é comum que, quando estejam passando por um momento ruim, as pessoas sejam invadidas por sentimentos negativos – incapacidade, vergonha, desesperança e até depressão –, o que pode fazer com que recorram a “soluções mágicas”. E essas “soluções” podem, inclusive, piorar a situação: ao agir com base no emocional, buscando se livrar do problema o mais rápido possível, pode ser que a pessoa, que acredita estar sem saída, contrate um ou mais empréstimos que, no futuro, não vai conseguir honrar.

Por isso, a melhor maneira para evitar o endividamento ao contratar um empréstimo consignado é manter a cabeça fria, usando do lado racional para fazer análises e planejar o futuro. A seguir, confira o passo a passo para usar o consignado de maneira estratégica, sem cair nas dívidas.

1.       Não subestime a educação financeira

Diferentemente do que podem te fazer acreditar, nunca é tarde para adotar os princípios da educação financeira. Seja porque já se endividaram ou porque acham que não ganham dinheiro o suficiente, é comum que as pessoas pensem que a educação financeira “não é para elas”, ou mesmo que não vai fazer diferença, porque o buraco já está muito fundo.

O fato é que a educação financeira pode, sim, mudar a vida de todos. É usando os princípios dela que você aprende a olhar suas finanças sob uma lupa, identificando pontos fortes e fracos e, assim, traçando um planejamento para seu futuro.

Você pode dedicar um tempo para aprender sobre o assunto, seja por meio de livros ou até mesmo na internet – há muitos canais no YouTube, por exemplo, além do próprio blog do PB Consignado, com uma seção inteirinha dedicada a dicas financeiras, que te ajudam a manter as contas em dia.

2.       Coloque a casa em ordem

Ao estudar sobre educação financeira, você vai poder colocar na prática o que aprendeu, organizando as suas finanças a fim de saber exatamente em que situação você se encontra:

• Tem dívidas? Se sim, qual o valor total e o prazo para pagamento?
• Se já tem algum empréstimo contratado, qual a taxa de juros e o vencimento? Até quando você vai ter essa despesa?
• Qual o seu custo mensal de vida? A sua renda é suficiente para arcar com essas despesas ou é necessário fazer ajustes no estilo de vida?

3.       Faça uma contratação inteligente

Depois de organizar as finanças, caso tenha identificado a necessidade de contratar um empréstimo, é possível fazer isso de maneira inteligente, sem prejudicar o seu planejamento. Os principais pontos aos quais você deve se atentar são:

• comparação de taxas de juros e condições: instituições financeiras diferentes oferecem condições de contratação diferentes, e é essencial comparar para encontrar a mais adequada às suas necessidades;
• cálculo do custo efetivo total (CET): o valor de um empréstimo vai além da taxa de juros cobrada, e com o CET você sabe exatamente quanto isso vai te custar;
• disponibilidade da margem consignável: saber quanto tem de margem disponível é essencial para seguir com o seu planejamento – lembrando que, em 2025, o valor disponível para consignados de beneficiários do INSS é 35% do benefício;
• desconsideração de prazos: embora prazos mais longos signifiquem parcelas menores, o CET da operação aumenta, além de significar que você ficará mais tempo comprometido com aquela despesa, o que nem sempre é vantajoso;
• múltipla contratação: ainda que um beneficiário do INSS possa contratar mais de um empréstimo consignado por vez, é necessário se atentar para o efeito bola de neve – às vezes, pode ser mais vantajoso refinanciar ou fazer a portabilidade de um contrato ativo a fim de não perder o controle das finanças.

A contratação de um empréstimo consignado deve ser feita de acordo com o seu planejamento. Assim, considere os pontos listados aqui e, pensando nas suas necessidades, veja o que faz mais sentido, tomando uma decisão embasada.

Só você sabe, na prática, como cada despesa afeta o seu orçamento. Assim, a principal dica para evitar o endividamento é olhar para a sua situação financeira atual e ver o que cabe ali, sem causar prejuízos no futuro.

 

O endividamento é uma realidade triste, mas que acomete muitos brasileiros, principalmente os mais velhos. Na terceira idade, nos tornamos mais vulneráveis: as despesas crescem, seja com medicamentos ou com necessidades de adaptação, mas a renda parece não acompanhar na mesma proporção.

Dessa forma, é necessário ter especial cautela para fugir das dívidas. Contratar um empréstimo consignado, quando feito estrategicamente, pode marcar o ponto de virada nas suas finanças: com o dinheiro em mãos, você pode reorganizar as finanças, quitando dívidas mais caras e voltando a ter controle sobre a situação.

Lembre-se de que o primeiro passo é analisar a sua situação atual e identificar o que cabe no seu planejamento. Assim, fazer uma simulação antes de contratar é o ideal: com ela, você vê na prática os efeitos da contratação nas suas finanças.

Ficou interessado? Que tal continuar no assunto lendo sobre por que é importante simular seu consignado antes de contratar? Te esperamos lá!