Em 2025, o governo brasileiro apresentou uma novidade para quem trabalha de carteira assinada: o Crédito do Trabalhador. Essa é uma nova modalidade de empréstimo consignado para CLT que promete ampliar o acesso ao crédito, assim como oferecer condições que cabem no seu bolso.
Continue a leitura e saiba mais detalhes sobre o que é, como funciona e como contratar o Crédito do Trabalhador! Vamos lá?
Criado em 2025, o Crédito do Trabalhador é uma modalidade de empréstimo consignado privado, destinado a trabalhadores sob o regime CLT, para que eles também possam ter acesso facilitado a crédito, sem superendividamento.
Diferentemente de outras opções de crédito pessoal, o Crédito do Trabalhador faz o desconto das parcelas já na folha de pagamento: quando o salário do trabalhador cai, o pagamento da parcela já foi feito. Com isso, o risco de inadimplência é muito menor, o que permite que as instituições financeiras pratiquem taxas de juros baixíssimas e muito mais atrativas.
É a mesma lógica do empréstimo consignado dos aposentados e pensionistas do INSS, assim como dos servidores públicos.
O Crédito do Trabalhador, também conhecido como consignado para CLT, permite que trabalhadores privados com carteira assinada tenham acesso a uma linha de crédito com taxas de juros baixíssimas e ótimas condições para pagamento. Confira mais detalhes a seguir.
O Crédito do Trabalhador utiliza o conceito de margem consignável, bastante usado nos empréstimos consignados tradicionais, dos aposentados e pensionistas do INSS.
A margem consignável é um valor percentual da sua fonte de renda, que define até quanto pode ser descontado para o pagamento mensal das parcelas do empréstimo contratado. No caso dos CLT, a margem consignável é de 35%, o que significa que este é o limite que pode ser descontado do seu salário para o pagamento do empréstimo.
Por exemplo: Juliano é CLT em um escritório e tem salário de R$ 4.500,00. Ele precisa de uma ajudinha para dar conta de um imprevisto e decide contratar o consignado privado. Sua margem consignável é de R$ 1.575,00 (35% de R$ 4.500,00), o que significa que este é o valor máximo de parcela que ele pode contratar.
Nos empréstimos pessoais comuns, é necessário apresentar uma garantia, como um imóvel ou veículo em seu nome, durante a contratação – a garantia ajuda a instituição financeira a oferecer melhores condições, uma vez que, caso o tomador de crédito fique inadimplente, ela pode contar com o valor da garantia apresentada para quitar a dívida, sem sair no prejuízo.
No consignado privado, no entanto, o uso dessa garantia funciona de maneira diferente: como o pagamento do empréstimo é descontado diretamente em folha, os riscos de inadimplência já são muito baixos. Assim, é possível que o trabalhador use até 10% do saldo do seu FGTS como garantia, ou 100% da multa rescisória de 40% em caso de demissão.
Isso traz mais tranquilidade para o trabalhador, porque permite que ele tenha acesso facilitado ao crédito sem que o dinheiro saia do seu bolso em caso de imprevistos: o FGTS pode ser usado para cobrir essa dívida e manter o trabalhador longe do vermelho.
Se mesmo com o uso das garantias do FGTS e da multa rescisória, ainda sobre um saldo a ser pago, o trabalhador deverá honrar essas despesas com recursos próprios. Também há a possibilidade de negociar com a instituição financeira para que o valor das parcelas volte a ser cobrado em seu próximo vínculo empregatício.
O prazo máximo para pagamento do empréstimo contratado dependerá da instituição financeira escolhida, assim como da análise do perfil do trabalhador: qual o salário a ser usado como base, quanto quer tomar emprestado e o risco que ele representa para o banco.
Caso o trabalhador já tenha outros empréstimos pessoais contratados, por exemplo, seu perfil apresenta maior risco, o que pode diminuir o prazo para pagamento, assim como o valor liberado.
Segundo dados divulgados em abril pelo governo, o valor médio das parcelas é de R$ 350,11, com prazo médio para pagamento de 18 meses.
Caso tenha contratado um empréstimo para CLT, o trabalhador que pede demissão deve honrar o pagamento das parcelas com seus próprios recursos. Nesse caso, o FGTS não pode ser usado para quitar as parcelas.
O Crédito do Trabalhador pode ser contratado pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS. Nele, é possível ver quais instituições financeiras já estão habilitadas para oferecer essa modalidade de crédito – e, a cada dia, o trabalhador tem mais opções, com mais e mais bancos ficando disponíveis.
Em breve, o Crédito do Trabalhador será oferecido também pelo Paraná Banco, que une mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro com a segurança e transparência que sempre oferece a seus clientes.
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