Aposentadoria com o teto do INSS: saiba o que mudou com a Reforma da Previdência

Aposentadoria com o teto do INSS: saiba o que mudou com a Reforma da Previdência

Quer saber se é possível receber o teto do benefício do INSS, e o que mudou com a reforma da previdência? Clique aqui e saiba mais!
5.10.2021
6 minutos
Aposentadoria com o teto do INSS: saiba o que mudou com a Reforma da Previdência

Muita gente tem a ideia equivocada de que, por receber um salário alto em seu último emprego antes de se aposentar, poderá manter esta mesma renda como benefício. Que bom seria se fosse assim mesmo! Afinal, quem não quer desfrutar deste momento da vida com toda tranquilidade financeira?

Mas a verdade é que, de acordo com as regras da Previdência, ninguém pode receber um benefício maior que o teto do INSS. Este valor, porém, não é fixo, já que sofre correções e ajustes anuais.

Para saber como funciona a definição do valor do teto do INSS e o que você precisa fazer para receber este valor, continue lendo.

Qual é o valor máximo da aposentadoria em 2021?

Atualmente, o máximo de aposentadoria pago pelo INSS é R$ 6.433,57. Este valor, conhecido como teto do INSS, se estende também a outras categorias de benefícios pagos pela Previdência, e funciona como base para o cálculo das contribuições previdenciárias daqueles que desejam receber um benefício maior no futuro.

Como este valor é reajustado?

Anualmente, o teto do INSS é reajustado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Assim, caso haja um aumento excessivo nos preços de produtos e serviços, o poder de compra do aposentado não é prejudicado.

O que fazer para receber o teto do INSS?

A primeira coisa que você deve saber é: não é possível receber o teto do INSS, somente um valor próximo a ele. Isso acontece devido aos ajustes anuais, que alteram os valores do teto constantemente.

Para receber um valor próximo ao máximo permitido, é necessário contribuir mensalmente para o INSS com um valor equivalente a 20% do teto.

Se a contribuição é feita pelo seu empregador, o valor estará relacionado a quanto você recebe. Se você ganha mais que o teto, não precisa fazer nada, pois os 20% estão sendo pagos todos os meses.

Agora, se você ganha menos que isso, ainda é possível complementar a contribuição recolhendo como contribuinte individual ou MEI. Para isso, você deve subtrair o valor do seu salário do teto do INSS, e contribuir com 20% desta diferença.

Exemplo:

Em 2021, seu salário é de R$ 5.000,00. A empresa irá recolher a contribuição com base neste valor. Porém, se você deseja fazer a complementação para aumentar sua aposentadoria no futuro, deverá contribuir com 20% da diferença, ou seja, 20% de R$ 1.433,57: algo próximo a R$ 286,71.

Como é feita a contribuição do MEI?

Ao pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) mensalmente, o Microempreendedor Individual (MEI) está contribuindo com 5% do valor do salário-mínimo para a Previdência.

Porém, atenção: ao fazer isso, o MEI terá acesso somente à aposentadoria por idade, recebendo um salário-mínimo por mês.

Para poder se aposentar com base em seus salários de contribuição, então, é necessário fazer uma complementação, chegando a 20% do salário-mínimo.

O que mudou com a Reforma da Previdência?

Após a Reforma da Previdência entrar em vigor, ficou bem difícil se aposentar com um valor próximo ao teto do INSS. Isso porque ela alterou o Período Base de Cálculo (PBC). De acordo com as novas regras, o PBC é calculado sobre a média de todas as contribuições feitas desde julho de 1994. Ou seja: deste esta data, todas as contribuições de 20% devem ter sido feitas com base no valor do teto do INSS.

Além disso, após calculada esta média, ainda há um redutor. Isso significa que o benefício será de 60% da média do PBC + 2% para cada ano de contribuição que exceda 20 anos (homens) ou 15 anos (mulheres).

Então, para receber o teto, será preciso, além de ter uma média do PBC equivalente ao teto, contribuir por mais 20 anos além do mínimo, como forma de chegar a 100% da média.

Difícil, não é? Como você pode ver, se aposentar com um benefício próximo ao teto do INSS se tornou algo praticamente impossível para a maioria dos brasileiros após a Reforma da Previdência.

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