Embora sejam essenciais para pessoas com doenças crônicas ou de longo prazo, os medicamentos continuados podem trazer riscos importantes à saúde e seu uso deve ser acompanhado de perto.
Como é comum que os idosos estejam mais propensos a doenças como hipertensão e diabetes, dentre outras condições que exigem medicação contínua, a atenção deve ser redobrada para esse público.
Conheça, neste artigo, quais os riscos de medicamentos de uso contínuo na terceira idade e como prevenir impactos negativos na saúde dos idosos.
Algumas doenças, como hipertensão, diabetes, transtornos metabólicos ou psicológicos, demandam o uso contínuo de medicamentos para seu controle. Entretanto, todo o cuidado é necessário para acompanhar possíveis efeitos negativos da ingestão de remédios a longo prazo.
Conheça, a seguir, alguns dos possíveis riscos dos medicamentos de uso contínuo – lembrando que eles podem ocorrer em qualquer fase da vida, mas exigem atenção especial na terceira idade, uma vez que os idosos costumam fazer o uso continuado de mais remédios.
Medicamentos que afetam o sistema nervoso, quando utilizados a longo prazo, podem impactar o humor e as emoções, gerando até mesmo quadros de ansiedade e depressão em idosos.
Por isso, é importante estar atento às mudanças nesse sentido, especialmente quando há uso contínuo de medicamentos como antipsicóticos, antidepressivos ou remédios para hipertensão.
Já alguns remédios usados para controle de colesterol, diabetes e distúrbios gastrointestinais podem contribuir para a deficiência nutricional – quadro em que o organismo fica carente de nutrientes como vitaminas, minerais, carboidratos, fibras, proteínas e lipídios.
É bastante comum, por exemplo, que esse tipo de medicamento diminua a disponibilidade de vitamina B, magnésio e outras enzimas que afetam não apenas a saúde física, mas também a mental, uma vez que alguns desses nutrientes são essenciais para a regulação do humor.
O uso contínuo de medicamentos, em geral, deixa o organismo mais sujeito a se adaptar à sua formulação, exigindo, em alguns casos, que a dose do remédio seja cada vez maior para ter efeitos significativos, aumentando também o risco de efeitos adversos.
Além do mais, o uso prolongado também pode causar a dependência química das substâncias presentes no medicamento. Com isso, caso haja interrupção inadequada no uso, o paciente pode ter sintomas importantes relacionados à abstinência, incluindo ansiedade e insônia.
Como o uso de medicamentos de uso contínuo está associado a condições crônicas de saúde, em geral não é possível simplesmente descontinuar o uso – e, como vimos, a interrupção abrupta pode até mesmo gerar mais efeitos adversos.
Por isso, ficar atento aos sintomas negativos que podem estar ligados ao uso dos medicamentos é fundamental, além de fazer um acompanhamento médico regular, comunicando os profissionais de saúde sobre quaisquer mudanças na saúde física ou mental.
Em muitos casos, é possível substituir os medicamentos ou ajustar a dosagem para evitar impactos negativos, contribuindo para o bem-estar geral do idoso sem deixá-lo desassistido em relação à sua doença crônica, como diabetes, hipertensão, entre outras.
Apesar de trazerem alguns riscos à saúde, o uso de medicamentos contínuos é muito importante no controle de diversas doenças, especialmente as mais comuns entre as pessoas da terceira idade. Por isso, esperamos que as informações deste artigo tenham ajudado você a estar mais atento aos sintomas para buscar ajuda, se preciso.
Aqui, no blog do PB Consignado, trazemos com frequência artigos especiais com informações e dicas de saúde e bem-estar para a terceira idade, pois acreditamos que é possível ter mais qualidade de vida nessa fase quando as pessoas estão bem-informadas.
E, falando em medicamentos, que tal ler também o nosso artigo com 5 dicas para economizar com remédios? Nos vemos lá!