Reorganização financeira: como começar?

Reorganização financeira: como começar?

Confira no post as 5 dicas práticas sobre reorganização financeira que separamos para você e fique longe do vermelho de vez!
5.6.2024
10 minutos
Reorganização financeira: como começar?

Manter o dinheiro organizado é essencial para ter qualidade de vida – sobretudo na terceira idade, quando os gastos com saúde tendem a ser maiores.

No entanto, sabemos que o assunto pode ser delicado e levantar muitas dúvidas em vários de nossos leitores. Pensando nisso, elaboramos este post com as 5 principais dicas para colocar a reorganização financeira em prática. Continue a leitura e acompanhe!

5 dicas práticas para uma reorganização financeira sem mistérios

É fato conhecido que a saúde financeira afeta o nosso bem-estar, podendo atrapalhar o sono ou as atividades do dia a dia caso a cabeça fique sobrecarregada com preocupações.

Por isso, a melhor maneira de lidar com a situação é ter clareza do que está acontecendo e de onde se deseja ou precisa chegar. Para isso, basta seguir as dicas abaixo!

1.       Olhe de perto para suas finanças

É comum, principalmente para quem está passando por algum aperto, querer ignorar o problema ou evitar lidar com ele.

No entanto, olhar com uma lupa para as suas finanças só te traz benefícios:

  • você saberá exatamente quanto ganha por mês: aqui entram salários, comissões, benefícios, aposentadorias – qualquer fonte de renda;
  • também saberá dizer com precisão quais as suas despesas mensais: entenderá qual seu custo mensal, pensando em aluguel, condomínio ou parcela de financiamento, contas fixas (internet, telefone, seguro médico) e média das contas variáveis (água, luz, gás, alimentação);
  • entenderá a real dimensão do seu problema, caso tenha alguma dívida: se você estiver no vermelho ou tiver alguma parcela de negociação a pagar, precisa ter clareza sobre esses valores, as taxas de juros e o prazo total para pagamento – só assim poderá traçar o melhor plano para quitar;
  • poderá avaliar se tem algo a cortar ou diminuir: ao olhar as finanças de perto, é bastante comum que a gente se depare com gastos que podem ser eliminados ou negociados, para que, no fim, nosso total de despesas seja menor.

Tendo essas informações em mãos, você pode enfim entender se as suas despesas cabem dentro da sua renda mensal ou se serão necessários ajustes: negociação de dívidas, eliminação de alguma despesa, aumento da fonte de renda – as possibilidades são várias e dependem de cada caso e realidade.

2.       Determine as suas prioridades

Depois de fazer esse primeiro levantamento, é interessante listas as suas despesas e obrigações por ordem de prioridade. Assim, você consegue visualizar o que é realmente importante e o que pode ser deixado um pouco de lado, aguardando um momento melhor.

Pegue as suas despesas e, ao lado de cada uma delas, enumere de acordo com a prioridade. Em seguida, passe essa lista a limpo, colocando em ordem.

Você pode usar uma planilha para fazer isso, usando uma coluna para a prioridade, uma para a descrição e outra para o valor. Exemplo:

Prioridade Descrição Valor
1 Aluguel R$ 1.500,00
1 Alimentação R$ 400,00
2 Farmácia R$ 150,00
3 Academia R$ 99,00

 

Seguindo nosso exemplo, você percebe que manter os gastos com aluguel, alimentação e farmácia é essencial, enquanto a academia pode ficar em segundo plano.

Caso você tenha dívidas, também é essencial analisar todas e priorizar o que deve ser pago primeiro. Dívidas de cartão de crédito, por exemplo, costumam ter juros mais altos, tornando-se bem mais caras com o passar do tempo – assim, devem ser quitadas o quanto antes.

3.       Acompanhe seus gastos constantemente

Para que sua reorganização financeira tenha sucesso, é necessário que você faça um acompanhamento constante do que conseguiu levantar no primeiro item e do que priorizou no segundo.

Assim, analise mês a mês como estão suas finanças, quais os resultados que as mudanças que você aplicou trouxeram e faça os ajustes necessários.

Lembre-se de que a organização financeira não se resolve da noite para o dia, é necessário construir o hábito e sempre prestar atenção para garantir que você está seguindo o plano que precisa.

Aplicativos podem ser bastante úteis nesse momento, ajudando no monitoramento diário, semanal e/ou mensal. Neste post, fizemos uma lista com 5 muito interessantes para você testar!

4.       Comece a investir

Uma ótima ferramenta para a organização financeira são os investimentos. Com eles, você consegue separar melhor o seu dinheiro, de acordo com cada meta e sonho planejado, além de poder ter um resguardo em caso de imprevistos.

Por isso, assim que conseguir quitar suas dívidas, é importante começar a montar uma reserva de emergência. Imprevistos sempre acontecem, a única dúvida é quando – e você não quer ser pego despreparado, certo?

A reserva de emergência é um dinheiro para ser usado apenas em situações emergenciais, como:

  • perda de emprego ou da fonte de renda;
  • questões de saúde que te pegaram de surpresa – um acidente, uma doença recém-descoberta, complicações inesperadas em uma condição que você já tinha;
  • necessidade de reparos de emergência – um cano estourado, algum problema no telhado, a geladeira pifou;
  • desastres que afetem sua moradia, como incêndios, enchentes, entre outros.

Essa reserva, em geral, é composta pelo valor de suas despesas mensais vezes o número de meses que você acredita ser necessário para a situação se normalizar – e esse período depende de cada pessoa, levando em consideração seu ramo profissional e a facilidade que ela tem de se reestabelecer.

Por exemplo:

Júlia trabalha na prefeitura de sua cidade e suas despesas mensais somam cerca de R$ 3.000,00. Por ser servidora pública, ela tem estabilidade no emprego e, assim, sua reserva de emergência pode levar em consideração um período mais curto. Ela decidiu, então, guardar o equivalente a três meses de despesas mensais, ou seja, R$ 9.000,00.

Outro exemplo:

Daniel é guia turístico e gasta, em média, R$ 2.600,00 por mês. Após a pandemia, ele percebeu que seu ramo é delicado e, por isso, é necessário estar preparado para imprevistos graves. Pensando nisso, decidiu que o melhor seria ter uma reserva de emergência de 8 meses, ou seja, R$ 20.800,00.

Ao ler os exemplos, você pode ter ficado preocupado com o valor alto dos investimentos, mas fique tranquilo: a reserva de emergência é construída aos poucos. O mais importante é ter os valores definidos e começar a montá-la.

5.       Seja constante

Por fim, nossa última dica está relacionada à constância. Para se reorganizar financeiramente é necessário transformar todas as nossas dicas em hábitos – e isso é feito por meio da prática.

Assim, seja constante: todo mês, separe um momento para fazer o balanço das suas finanças e entender como está o seu momento financeiro, se tudo está conforme o planejado ou se é necessário ajustar algo.

Quando tiver quitado suas dívidas e estiver confortável com seus ganhos e gastos, invista mensalmente, seja na sua reserva de emergência, de início, ou guardando dinheiro para alguma meta específica.

Fazendo um pouquinho a cada mês, o todo não fica tão pesado e você verá como é possível realizar seus sonhos com mais facilidade.

 

Aqui, no PB Consignado, nosso objetivo é ajudá-lo a ficar sempre no azul. Por isso, temos uma seção inteira no blog dedicada a dicas financeiras.

Além disso, você sabia que pode trocar a sua dívida cara por uma mais barata? Essa estratégia ajuda muito na sua reorganização financeira. Temos um post especialmente sobre esse assunto. Clique aqui para ler, estamos te esperando lá!

Imagem de uma Mulher sorrindo com a mensagem: Conte com o Empréstimo consignado para quitar suas dívidas.Imagem de uma Mulher sorrindo com a mensagem: Conte com o Empréstimo consignado para quitar suas dívidas.

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Imagem de um Homem utilizando um smartphone com a mensagem: Conte com o PB Consignado para quitar suas dívidas.