Nesta modalidade de empréstimo, também conhecida como empréstimo com garantia de veículos, você usa seu carro como garantia para conseguir obter crédito junto às instituições financeiras. Como funciona? Bom, em primeiro lugar, o contratante precisa ter um veículo quitado em seu nome.

Em seguida, a instituição financeira analisa a situação do contratante e concede a ele o crédito solicitado. Caso ele atrase ou não efetue o pagamento das parcelas do empréstimo, a instituição tem o direito de reclamar o carro para si, como forma de cobrir o prejuízo da inadimplência.

Qual o valor?

O empréstimo via refinanciamento pode variar de 70% a 90% do valor do veículo — ou seja, quanto maior o valor do seu carro, maior o crédito liberado. Além disso, para determinar este fator também são levadas em características como a idade do veículo. Em geral, carros com até 10 anos de uso são mais facilmente aceitos. Algumas instituições aceitam carros com até 15 anos, mas o contratante pode encontrar maiores dificuldades no processo.

Qual o prazo?

De maneira geral, as instituições oferecem o prazo de até 48 meses (4 anos) para a quitação. Como o bem usado como garantia perde valor com o passar do tempo, prazos muito longos são impraticáveis.

Qual a taxa praticada?

No refinanciamento de veículos é mais comum que as taxas de juros sejam ao mês. O valor pode variar de 2,35% a 7,26% ao mês, a depender da instituição credora.

Esta é realmente a melhor opção?

Por contar com a possibilidade de usar o seu carro quitado como garantia, de forma a possivelmente facilitar uma análise de crédito, o refinanciamento parece ser uma boa opção.

No entanto, há opções mais interessantes no mercado, como o empréstimo consignado. Com taxas de juros menores e burocracia reduzida, ele ainda dispensa o risco de acabar perdendo seu bem em caso de um atraso ou não pagamento.

Resumidamente, o consignado funciona da seguinte forma: o valor das parcelas mensais do montante contratado é descontado automaticamente de seu salário ou benefício do INSS, ou seja, o risco de inadimplência é bem reduzido.

Além do mais, caso imprevistos aconteçam, ainda há a possibilidade de fazer o refinanciamento do seu consignado, o que significa que você pode fazer um novo contrato com um empréstimo e um prazo maiores. Dessa forma, você consegue assegurar o retorno à estabilidade financeira — e sem colocar em risco um bem já quitado, como no caso do refinanciamento de veículos.

Ao colocar essas informações e as taxas de juros lado a lado no papel, você verá que o refinanciamento definitivamente não é a opção mais barata.

Se ficou interessado pelo consignado e quer entender melhor como ele funciona para tomar sua decisão, confira esta página!

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