Uma notícia animadora para quem está pensando em trocar de carro ou mesmo comprar um veículo é que o governo federal acaba de anunciar um pacote de medidas que tem como consequência a diminuição de preços dos carros populares.

A redução de imposto pago pelas montadoras ao governo permitirá que o consumidor final seja beneficiado com um valor menor.

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Como a redução de imposto afetará o preço dos carros populares

Uma estratégia bastante comum é conceder algum benefício fiscal a fim de que empresas de algum setor ajam de maneira condizente com o que o governo espera – funciona assim com questões ambientais, por exemplo, em que negócios pagam menos impostos quando cumprem determinadas regras em suas operações.

Assim, o governo federal decidiu aplicar essa estratégia com as montadoras de carros com o objetivo baratear a venda para os consumidores finais. A redução de imposto pago ao governo federal, portanto, acontecerá caso as montadoras deem desconto na venda de seus veículos.

A medida deve durar até 4 meses, estando limitada também a um teto de gastos. Esse teto é de R$ 500 milhões para carros de até R$ 120 mil, assim, quando os créditos fiscais atingirem esse montante, o programa se encerrará, mesmo que isso aconteça antes dos 4 meses.

Qual será a redução no preço dos carros populares

Segundo Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os descontos para o consumidor deverão ser entre 1,6% e 11,6%, o que representa entre R$ 2 mil e R$ 8 mil considerando os modelos e preços atuais dos carros populares.

Além disso, outra característica importante do programa é que os veículos de menor preço terão maior desconto: assim, os carros mais em conta, que hoje custam por volta de R$ 70 mil, devem ter o maior desconto, na casa dos R$ 8 mil; já carros com preço tendendo mais para perto dos R$ 120 mil devem ter o desconto menor, mais perto dos R$ 2 mil.

Foram incluídas no programa 20 marcas, e os benefícios foram concedidos levando em consideração critérios ambientais, pensando em eficiência energética, industriais, pensando em índice de produção local, além, é claro, de critérios sociais.

A extensão do programa para ônibus e caminhões

Inicialmente, o programa tinha como objetivo atender apenas consumidores de carros populares, no entanto, foi estendido para abarcar também ônibus e caminhões.

O teto do programa federal para esse tipo de veículo é de R$ 300 milhões para ônibus e R$ 700 milhões para caminhões e também pode durar até 4 meses.

Para os caminhões, o desconto deve ser entre R$ 33,6 mil, para caminhões menores, e R$ 99,4 mil, para caminhões maiores – com a condição de que outro caminhão, com mais de 20 anos de uso, seja descartado. E um limite igual, de R$ 99,4 mil, será aplicado aos ônibus.

Duração da redução de imposto

A medida foi pensada para ser provisória, podendo durar até 4 meses, pensando que, em um futuro breve, haverá redução nas taxas de juros, o que facilitará o acesso do consumidor ao crédito, com taxas de juros menores.

Assim, o programa tem o objetivo de atender as necessidades do consumidor enquanto os juros não são reduzidos, minimizando o impacto financeiro sobre os brasileiros que precisam dos veículos, muitas vezes, para trabalhar e continuar ganhando seu dinheiro mensalmente.

Para viabilizar a redução de imposto, o governo voltará com a tributação parcial sobre o diesel a partir de setembro de 2023, a R$ 0,11 por litro. A partir de janeiro de 2024, a alíquota cheia, de R$ 0,35, voltará a ser praticada.

A desoneração de tributos em cima de combustíveis estava sendo aplicada desde meados de 2022, iniciada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e prorrogada pelo atual presidente Lula, com o objetivo de diminuir o preço pago pelos combustíveis.

Esperamos que tenha ficado clara a redução de imposto e consequente barateamento dos carros populares para o consumidor.

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