O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para a saúde em geral, mas na terceira idade é um agravante ainda maior, devido às comuns vulnerabilidades físicas, cognitivas e psicológicas desse público.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 59,7% dos idosos brasileiros são insuficientemente ativos. Além disso, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que 31% dos adultos no mundo não atingem os níveis recomendados de atividade física, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e demência.
Se você está na terceira idade ou tem um ente querido nessa fase da vida e quer entender melhor os perigos do sedentarismo para idosos, continue conosco nesta leitura e confira também como combater o problema!
O sedentarismo é caracterizado pela falta de atividade física suficiente para manter a saúde e o bem-estar. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para adultos, incluindo idosos. No entanto, fatores como doenças crônicas, dificuldades de locomoção e falta de incentivo contribuem para a inatividade.
Com o envelhecimento, o corpo passa por mudanças naturais que podem ser agravadas pela falta de movimento. A diminuição da mobilidade e da resistência física pode tornar atividades simples do dia a dia mais difíceis, afetando a qualidade de vida e a independência dos idosos.
Além disso, a inatividade pode influenciar negativamente o bem-estar emocional, aumentando o risco de desmotivação e isolamento. A conscientização sobre esse tema é fundamental para incentivar a adoção de hábitos mais ativos e saudáveis na terceira idade.
A falta de atividade física regular pode trazer diversas consequências para a saúde dos idosos, impactando tanto o corpo quanto a mente. O sedentarismo favorece o desenvolvimento de doenças crônicas, reduz a qualidade de vida e pode acelerar o processo de envelhecimento. A seguir, confira os principais riscos associados à inatividade na terceira idade.
A ausência de exercícios físicos reduz a circulação sanguínea e pode levar ao acúmulo de gordura nas artérias, aumentando o risco de hipertensão, infartos e AVCs. Manter-se ativo ajuda a fortalecer o coração e a melhorar a saúde vascular.
A inatividade contribui para a sarcopenia (perda de massa muscular) e a osteoporose, tornando os ossos mais frágeis e aumentando o risco de fraturas. Exercícios de fortalecimento muscular são essenciais para prevenir quedas e garantir mais autonomia.
A prática de atividade física ajuda a regular os níveis de glicose no sangue e a prevenir a resistência à insulina. O sedentarismo, por outro lado, favorece o ganho de peso e aumenta as chances de desenvolver diabetes tipo 2, que é uma condição crônica e progressiva, afetando muitos idosos e podendo levar a complicações cardiovasculares, neuropatias e problemas renais.
O cérebro também se beneficia do movimento. Estudos indicam que a falta de exercícios pode acelerar o declínio cognitivo, prejudicando funções como memória e raciocínio. A atividade física estimula a circulação cerebral e pode reduzir o risco de demência e outras doenças, como Alzheimer.
A inatividade pode levar à perda de motivação e ao afastamento social, aumentando sentimentos de solidão e ansiedade. Participar de atividades físicas, especialmente em grupo, ajuda a fortalecer laços sociais e a melhorar o humor.
Não apenas na terceira idade, mas durante toda a vida, combater o sedentarismo é algo simples e que pode ser muito prazeroso: basta manter-se em movimento.
Na terceira idade, o segredo para uma vida mais ativa está em pequenos hábitos diários que tornam o movimento algo natural e agradável. A atividade física não precisa ser intensa nem exigir grandes esforços: o importante é encontrar maneiras de se manter ativo de forma segura e prazerosa.
Adotar pequenas mudanças na rotina pode fazer toda a diferença. Optar por caminhadas curtas ao invés de ficar muito tempo sentado, realizar atividades domésticas que incentivam o movimento e buscar oportunidades para se deslocar a pé são formas eficazes de evitar o sedentarismo sem precisar de treinos intensos – tudo dentro das limitações de cada indivíduo.
Práticas como caminhada, hidroginástica, alongamento e até meditação ativa ajudam a fortalecer o corpo sem sobrecarregar as articulações. Exercícios de resistência, como pilates e ioga, também contribuem para melhorar a postura, o equilíbrio e a autonomia dos idosos.
Hoje, existem diversas ferramentas digitais que incentivam a prática de exercícios, como aplicativos de treino, vídeos guiados e grupos virtuais de incentivo. Além disso, o uso de dispositivos, como relógios inteligentes, para monitorar o nível de atividade diária pode ser uma excelente maneira de acompanhar o progresso e manter a motivação.
Colocando em prática os novos hábitos e mantendo-se ativo, você vai notar a diferença na sua saúde, disposição e humor. Os principais benefícios da atividade física para os idosos são:
Viu como é importante dar um basta no sedentarismo na terceira idade e começar o quanto antes a se movimentar dentro do que é possível para cada corpo? Com hábitos diários simples, é possível ter muito mais qualidade de vida e longevidade!
Aqui, no blog do PB Consignado, você encontra diversos conteúdos com informações e dicas de ouro para ter mais saúde e bem-estar. Que tal continuar lendo sobre o assunto com o nosso artigo que apresenta 6 cuidados preventivos para o bem-estar na terceira idade? Nos vemos lá!