Os preconceitos são extremamente prejudiciais, e com o etarismo não é diferente.
Por isso, neste post você vai entender o que é etarismo, como ele afeta os idosos e como combatê-lo. Continue a leitura e fique por dentro!
Etarismo é o nome dado às práticas discriminatórias contra uma pessoa com base em sua idade. No Brasil, também é conhecido como idadismo ou ageísmo (derivado do inglês “ageism”).
A discriminação acontece quando são construídos e perpetuados estereótipos em relação às pessoas com idade diferente da sua. E, ainda que o etarismo possa atingir pessoas de todas as idades, ele é muito mais comum quando direcionado aos idosos.
O etarismo é extremamente prejudicial aos idosos, tanto por excluí-los da sociedade quanto por causar danos psicológicos, que podem inclusive levar à depressão.
Conforme a pessoa vai ficando mais velha, é comum que sejam criadas expectativas em relação a como ela deve se portar. Assim, muitas vezes as vontades e até necessidades dos idosos sejam desrespeitadas.
Por conta do etarismo, os idosos são tidos como incapazes, tanto física quanto mentalmente. Como consequência, é normal que familiares, amigos e até médicos mais jovens tomem decisões pelos mais velhos, julgando-os inaptos para isso.
Essas decisões podem estar relacionadas à vida financeira do idoso, à forma como ele vai conduzir sua rotina, aos tratamentos que deve iniciar, entre muitas outras possibilidades.
Além disso, no caso de aposentados que estão voltando ao mercado de trabalho, o etarismo também é bastante presente: pessoas mais velhas têm muita dificuldade em encontrar vagas, frequentemente sendo excluídas dos cargos com salários mais altos.
Essa dificuldade já começa a se apresentar quando a pessoa chega aos 50 anos, sendo considerada velha demais para o mercado. No caso de pessoas acima de 60 anos, a busca pode ser quase impossível – e ter todos os seus anos de experiência negados causa efeitos psicológicos negativos.
Outro ponto importante é a exclusão dos idosos de práticas sociais, aumentando a sensação de isolamento.
Isso pode acontecer em um curso, por exemplo, em que o idoso sequer é considerado para fazer parte de um trabalho em grupo. Também é mais difícil fazer amizades por conta do preconceito dos mais novos com sua idade.
Dessa forma, todos os elementos elencados acima – e muitos outros – contribuem para que o idoso seja cada vez mais excluído e isolado da convivência social, parando de pertencer a espaços coletivos e sentindo que não se encaixa mais.
Assim como com qualquer preconceito, a melhor forma de combater o etarismo é com informação – isso porque os preconceitos, como a própria palavra já diz, nascem de concepções prévias e estereotipadas de um grupo em relação ao outro.
Por isso, é essencial que as pessoas sejam conscientizadas, deixando claro que um idoso não é menos capaz por conta de sua idade.
Também é importante ir contra campanhas publicitárias que mostrem o corpo mais velho como algo a ser evitado, indesejável. É essencial incluir os idosos porque eles fazem parte da nossa sociedade – e inclusive já contribuíram muito para seu desenvolvimento.
Além disso, celebrar a passagem do tempo, compartilhando fotos atuais ou memórias que evidenciem como ser idoso é, na realidade, um presente, um reflexo positivo de todo o tempo que já passamos neste planeta.
Por fim, busque evitar fazer comentários pejorativos relacionados à idade de alguém. Por exemplo:
Quem sofre preconceitos acaba sendo muito afetado, por isso, saber como combater o etarismo é essencial em uma sociedade que está ficando cada vez mais velha.
O envelhecimento populacional é uma realidade e é dever de todos aprendermos a lidar com os idosos de maneira respeitosa.
Pensando nisso, que tal seguir no mesmo tema aqui, no blog do PB Consignado, e conferir 6 filmes inspiradores sobre a terceira idade? Com eles, você verá que os idosos ainda estão cheios de vida. Prepare sua pipoca e nos encontre lá!