A inteligência artificial (IA) tem revolucionado a forma como nós consumimos, trabalhamos, nos relacionamos e vivemos – e para a terceira idade não é diferente.
Neste post, vamos discorrer sobre como a inteligência artificial nos afeta na prática, falando de benefícios e pontos de atenção, além de quais os impactos da IA na terceira idade. Continue a leitura e não perca!
A inteligência artificial, também bastante conhecida por sua sigla IA, é um ramo da ciência da computação que estuda e cria máquinas capazes de realizar tarefas que, antes, precisavam da inteligência ou intervenção humana. Alguns exemplos são: resolução de problemas, tomada de decisões, interpretação e comunicação.
Apesar de para alguns parecer mágica, a IA, para simplificar, é um grande banco de dados que permite que os computadores, ao observar e encontrar padrões no comportamento humano, repitam as respostas dadas em situações específicas. Além disso, seu poder analítico e de armazenamento é muito maior quando comparado ao cérebro humano, o que significa que a IA é muito mais rápida para examinar grandes volumes de dados.
Muito tem se falado sobre como a inteligência artificial revolucionou o mundo, ainda mais considerando a recente popularização de ferramentas como Chat GPT. No entanto, ainda pode ser difícil entender onde, exatamente, essa revolução acontece. Por isso, listamos a seguir alguns modos práticos de como a IA pode ser usada. Confira!
Um dos momentos em que a IA mais se dá bem é na execução de tarefas repetitivas, seja trabalhando na montagem em uma fábrica de automóveis ou fazendo agendamentos para um laboratório de exames clínicos.
Este é um uso bastante positivo, pois isenta os funcionários de horas de tarefas repetitivas, além de agilizar o atendimento de pacientes, por exemplo – com a IA, os agendamentos por WhatsApp são muito mais rápidos, pois não dependem de um atendente estar livre para falar com você.
No transporte, a IA já é usada de maneira excelente em dois pontos: diminuição de congestionamentos, ao traçar rotas mais eficientes e vazias, e melhor previsão de horários de transporte público, a partir de rastreamento via GPS.
Ao usar Netflix ou qualquer serviço de streaming, aquela seção de recomendações com base no que você já assistiu e gostou é feita totalmente por IA. O algoritmo armazena os dados do que você buscou e assistiu e, com base em indicadores específicos (como você ter assistido até o final ou desistido no meio, ter continuado vendo os episódios de uma série, etc.), faz recomendações que devem ter o mesmo efeito.
Nas redes sociais, a lógica é parecida: ao curtir e compartilhar um post no Instagram, por exemplo, o algoritmo entende que você quer ver mais postagens como aquela, assim moldando o seu feed para que você receba coisas parecidas.
Outro ponto de destaque para a IA é na análise de grandes volumes de dados. Isso pode ser aplicado tanto para logística, por exemplo, ao analisar diferentes operações e rotas para identificar o padrão mais eficiente possível, como na medicina, quando a análise de um grande volume de exames diferentes permite encontrar padrões e, assim, fazer associações entre fatores de risco, doenças que acontecem em comorbidade, e muito mais.
A inteligência artificial também veio para mudar o mundo dos idosos, seja direta ou indiretamente. No entanto, é necessário ter cuidado: o compartilhamento indevido de dados e a dificuldade em discernir entre IA e realidade pode ser perigoso. Continue a leitura e entenda!
A IA pode ser excelente para a terceira idade, seja direta ou indiretamente. Confira alguns exemplos!
Dispositivos como Alexa, Google Home e outros assistentes virtuais podem auxiliar o idoso a pesquisar, fazer cálculos, colocar alarmes e lembretes, checar a previsão do tempo e muito mais.
Além disso, é claro, os assistentes virtuais também facilitam o contato do idoso com seus familiares e amigos, tornando a socialização mais fácil – e tudo isso apenas usando a voz, sem precisar mexer em celulares ou computadores, o que é excelente para quem tem dificuldades motoras ou até deficiência visual.
A automação residencial, ou “casa inteligente”, pode ajudar no controle de iluminação, temperatura, sistemas de segurança e até na operação de eletrodomésticos, tudo de forma automática ou remota.
Com isso, o idoso mantém sua independência, podendo morar sozinho com auxílio da IA e, se for o caso, com um parente ou cuidador ficando de olho de longe e intervindo de maneira remota.
A IA pode ser capaz de detectar anormalidades, como o surgimento de um câncer, muito antes dos médicos. Isso porque ela consegue analisar grandes volumes de dados muito rapidamente e encontrar padrões mesmo a nível microscópico, o que permite maior velocidade e assertividade nos diagnósticos – e, consequentemente, o médico responsável pode indicar o melhor tratamento mais rápido, aumentando as chances de sucesso.
Acessar a IA facilmente no Chat GPT ou no WhatsApp também permite que os idosos soltem a criatividade e peçam a confecção de imagens ou vídeos para entreter seu grupo de amigos ou a família. Imagina mandar um “Bom dia!” no grupo com uma imagem feita exatamente do jeito que você imaginou?
Infelizmente, a IA não tem apenas vantagens, e também pode ser usada de forma prejudicial para os idosos. Veja a seguir os principais pontos de atenção!
Com o avanço da tecnologia, tem ficado cada vez mais fácil manipular imagens, áudios e vídeos para transformar em algo totalmente diferente. E embora isso possa ser superdivertido, ao fazer um vídeo engraçado para compartilhar com os netos, por exemplo, também pode ser bastante perigoso.
Essas manipulações estão muito reais, então fica cada vez mais complicado discernir o que é real do que é feito por IA. Assim, o cuidado com golpes e notícias falsas deve ser triplicado!
Exemplos são:
O ideal é sempre verificar com cuidado a veracidade das informações e combinar uma palavra ou frase para funcionar como senha entre seus familiares e pessoas de confiança. Assim, quando receber uma ligação de vídeo em que seu filho, por exemplo, pede dinheiro, essa palavra pode esclarecer se é real ou caso se trate de um golpe.
É essencial que essa palavra ou frase seja combinada pessoalmente, para não deixar rastros em aplicativos de mensagens como WhatsApp, além de que ela não deve ser facilmente descoberta – assim, evite nomes de pets, datas de aniversário e coisas que bandidos possam encontrar entrando nos seus perfis nas redes sociais.
Manter bons relacionamentos na terceira idade é essencial para evitar solidão, poder compartilhar experiências e, enfim, ter companhia também nesta fase da vida.
No entanto, a IA pode ser negativa nesse sentido: ao “conversar” com o Chat GPT, por exemplo, um idoso pode achar que está tudo bem, que tem uma companhia interessante e fiel, mas o contato real com outras pessoas é superimportante.
A IA não vai ser capaz de ter conversas profundas sobre seus sentimentos e possíveis questões que te incomodam, além de não puxar assuntos ou compartilhar informações sobre si. Essa troca é parte fundamental da nossa experiência como seres humanos e não deve ser negligenciada.
A inteligência artificial pode ser uma ferramenta excelente para nosso desenvolvimento como seres humanos, tanto no âmbito profissional como pensando em questões como melhora da saúde e otimizações, para termos mais tempo livre.
No entanto, é essencial ter cuidado com o uso da IA na terceira idade, pois ela pode ter impactos negativos e silenciosos: sem perceber, o idoso pode estar se prejudicando.
Aqui, no PB Consignado, nos preocupamos com sua vida e bem-estar, e temos uma seção inteira do blog destinada a esse tipo de assunto.
Para continuar no tema, que tal ler sobre segurança digital para idosos? Assim você aprende a ter uma experiência online mais segura e pode aproveitar a IA com mais tranquilidade. Te esperamos lá!