Por que idosos são vítimas frequentes de golpes financeiros?

Por que idosos são vítimas frequentes de golpes financeiros?

Confira no post quais os golpes financeiros mais comuns, por que os idosos são as principais vítimas e como se proteger da melhor forma!
20.8.2024
7 minutos
Por que idosos são vítimas frequentes de golpes financeiros?

Os golpes financeiros têm se tornado cada vez mais frequentes e criativos, por isso, é essencial entender como se proteger.

Criminosos tendem a priorizar os idosos como alvos para os golpes, por entenderem que são um público mais frágil.

Continue a leitura e veja por que os idosos são mais focados e confira o que fazer para se proteger!

Por que os idosos são o alvo principal de golpes financeiros?

De maneira geral, os idosos são mais procurados pelos criminosos por serem tidos como mais frágeis e ingênuos – isto é, têm maior possibilidade de se deixarem levar pela lábia do golpista sem perceber que estão sendo enganados.

Isso acontece principalmente por conta do uso da tecnologia e da falta de familiaridade da terceira idade com internet, smartphones e computadores.

Os criminosos se aproveitam dessa brecha no conhecimento dos idosos para simular situações que parecem reais – um “funcionário” do INSS entrando em contato para confirmar os dados, por exemplo.

Além disso, a maior parte dos idosos recebe algum benefício consignável, como aposentadoria ou pensão. Assim, a terceira idade é vítima com mais frequência porque conta com o direito de contratar empréstimos consignados. Os criminosos visam então oficializar uma contratação fraudulenta em nome do segurado.

Quais os principais golpes?

Há inúmeras modalidades de golpes acontecendo diariamente, assim, é necessário ficar bastante atento e não compartilhar informações sigilosas com ninguém.

No entanto, os golpes mais praticados são os seguintes:

Ligação telefônica

Desde a popularização do telefone, criminosos ligam para vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras a fim de tentar conseguir alguma informação confidencial, como CPF, número de contas ou cartões de crédito e senhas. Em seguida, faz transações fraudulentas em nome da vítima.

Boletos falsos

Seja por correio ou digitalmente, por e-mail, SMS ou WhatsApp, enviar um boleto falso é um golpe bastante comum.

O boleto fraudulento se parece muito com um real, mas o código de barras é adulterado para que você pague ao criminoso, não à empresa real. É essencial prestar atenção, na hora do pagamento, aos dados do favorecido e conferir se realmente estão condizendo com a despesa em questão.

Troca de cartões

Esse golpe ocorre quando o consumidor faz uma compra em uma loja física e, na hora do pagamento, o vendedor troca o cartão do comprador por outro, sem que ele perceba. Além disso, o vendedor fica atento à senha digitada na maquininha ou pode usar a opção de pagamento por aproximação até o limite liberado.

Isso acontece com idosos sobretudo por conta da dificuldade de manusear os cartões na maquininha e enxergar o teclado numérico, o que acaba tornando todo o processo mais lento e dando tempo para o criminoso registrar a senha e fazer a troca do cartão, com a desculpa de ajudar o consumidor a inseri-lo na maquininha.

Empréstimo fraudulento

Como mencionamos na introdução, os empréstimos fraudulentos são um dos principais golpes aplicados a idosos, especialmente quando falamos de consignados.

Os criminosos usam os dados roubados em ligações telefônicas ou conversas por WhatsApp para, então, contratar empréstimos em nome da vítima. A conta indicada para recebimento do valor é a do criminoso, mas quem fica com todas as parcelas a pagar é a vítima.

Roubo de dados (phishing)

O termo phishing, em inglês, é usado para o roubo de dados de vítimas, sobretudo online.

Seja preenchendo seus dados em um site fraudulento, clicando em um link suspeito que te deixa vulnerável na internet ou passando seus dados em conversas online, por e-mail ou WhatsApp, os criminosos utilizam essas informações para fazer transações fraudulentas em seu nome.

Como se proteger?

Em outro post, demos 10 dicas para fugir dos golpes, detalhando cada uma delas – vale a pena conferir!

De maneira resumida, para se proteger de golpes financeiros, é essencial:

  • não compartilhar dados sigilosos como CPF, senhas, números de cartão e códigos de segurança com ninguém, mesmo que a pessoa diga ser funcionária de alguma instituição financeira;
  • sempre conferir se o cartão é mesmo o seu em transações em lojas físicas;
  • nunca enviar fotos pessoais segurando um documento de identificação para ninguém – isso pode ser considerado um aceite e uma assinatura para um contrato de empréstimo, por exemplo;
  • não clicar em links desconhecidos, porque podem te levar para sites fraudulentos;
  • sempre conferir o beneficiário da transação antes de confirmar uma transferência bancária ou PIX;
  • ter cuidado ao receber ligações – caso suspeite de fraude, ligue você para a central de atendimento oficial da instituição que entrou em contato e confirme se a comunicação é idônea;
  • manter o benefício do INSS bloqueado caso você não vá contratar um empréstimo consignado no momento – para fazer o bloqueio ou desbloqueio, confira aqui o passo a passo.

 

Os golpes financeiros podem trazer bastante dor de cabeça. Com as nossas dicas, você evita se tornar um alvo e já está atento para identificar as tentativas.

Aqui, no PB Consignado, nos preocupamos com a sua segurança e saúde financeira. Por isso, preparamos conteúdos pensando especialmente em você. Que tal conferir dicas para evitar cair em fraudes de empréstimos? Te esperamos lá!

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