A prova de vida do INSS, por si só, já causa ansiedade em muitos dos aposentados do Brasil. No entanto, além de trazer medo de perder o benefício, os beneficiários também precisam ficar atentos aos golpes.

Neste post, vamos falar sobre como evitar cair no golpe da prova de vida e quais são as maneiras legítimas para fazer a sua. Vamos lá?

Como fazer a prova de vida do INSS?

Apesar de circularem boatos de que o INSS vai retomar a prova de vida em 2025, ela nunca deixou de existir. O que acontece é que, desde a pandemia de coronavírus, em 2020, a prova de vida é feita automaticamente, ou via digital.

Isso é possível porque o INSS cruza seus dados com o de outras instituições, como bancos, o SUS e até financeiras que oferecem empréstimos consignados. Algumas situações garantem que a prova de vida é feita automaticamente, como:

• usar o SUS para consultas, exames ou vacinas;
• fazer transações financeiras usando a biometria cadastrada (uso da digital ou reconhecimento facial);
• acessar o Meu INSS com reconhecimento facial;
• fazer perícia médica por telemedicina ou consulta presencial;
• atualizar seus dados no CadÚnico;
• acessar o br com certificado digital ou reconhecimento facial;
• contratar um empréstimo consignado em uma das instituições financeiras conveniadas.

Caso você tenha feito qualquer uma dessas coisas recentemente, sua prova de vida foi feita automaticamente! Caso contrário, pode ser necessário agendar para fazê-la.

A prova de vida deve ser feita a cada 10 meses. Por isso, vale conferir quando foi a sua última vez: você pode consultar essa informação pelo Meu INSS (caso ainda não tenha cadastro, confira aqui como fazer) ou pela central telefônica 135.

E lembrando que simplesmente acessar o Meu INSS com reconhecimento facial, certificado digital ou validação do QR code da sua Carteira Nacional de Identidade (CIN) já conta como prova de vida.

Como se proteger contra o golpe da prova de vida?

Os idosos são vítimas frequentes de golpes, por serem mais vulneráveis e menos versados nos avanços da tecnologia. Dessa forma, para um idoso é mais difícil identificar um boleto falsificado, por exemplo, assim como um link suspeito.

Por isso, é comum que os golpistas se aproveitem da desinformação para aplicar golpes, se passando por funcionários do INSS ou de instituições financeiras, com o argumento de terem se apresentado por conta da prova de vida.

Lembre-se de que:

• o INSS não faz visitas domiciliares;
• o INSS não envia mensagens por SMS ou WhatsApp solicitando informações ou compartilhando links e números de contato;
• o INSS não faz ligações solicitando informações pessoais e confirmando dados.

Caso você receba alguma comunicação suspeita, denuncie. Se desconfiar de golpe por ligação, por exemplo, solicite o nome completo e número de matrícula do suposto servidor. Em seguida, acione a central telefônica 135 a fim de confirmar se os dados são verdadeiros. Caso o golpe seja confirmado, a denúncia será feita à Polícia Federal.

 

Assim como no golpe da prova de vida, existem muitos outros cenários em que é necessário ficar atento.

Aqui, no PB Consignado, nos preocupamos com sua saúde financeira. Por isso, temos conteúdos essenciais para te ajudar a identificar os golpes mais comuns.

Continue sua leitura com 10 dicas para fugir dos golpes e fique protegido!