Infelizmente, o endividamento na terceira idade é uma realidade à qual parte dos idosos brasileiros está sujeita. Isso pode se dar tanto por receber uma aposentadoria insuficiente como por não ter tido uma educação financeira de qualidade, o que, consequentemente, faz com que o idoso não saiba administrar bem o seu dinheiro.
Pensando nisso, neste post trouxemos dicas e cuidados para evitar o endividamento do idoso. Continue a leitura e não perca!
É comum que pessoas endividadas tentem esconder sua situação financeira, seja por vergonha ou por não quererem incomodar parentes ou amigos. Por isso, é necessário prestar atenção aos idosos da família para identificar se estão com dívidas e, assim, poder ajudá-los.
Confira alguns dos principais sinais:
O primeiro passo é reconhecer os sinais de dificuldades financeiras para, então, podermos ajudar o idoso a superá-las. O suporte de familiares e amigos é muito importante durante todo o processo, tanto para oferecer dicas práticas ou apoio emocional.
Confira a seguir algumas dicas e cuidados para tornar a vida financeira mais tranquila!
Para colocar a vida financeira em ordem, é necessário começar daqui: colocando todas as dívidas no papel e traçando a ordem em que devem ser quitadas.
De maneira geral, as dívidas mais altas e com taxas de juros maiores devem ser quitadas primeiro, a fim de que os juros compostos não as multipliquem indefinidamente – o temido “efeito bola de neve”.
Nessa hora, é necessária muita objetividade para definir uma ordem de prioridade, que deve ser seguida até a pessoa estar livre das dívidas. Uma estratégia interessante é usar o empréstimo consignado para quitar dívidas: por ter as menores taxas de juros do Brasil, o consignado é uma forma incrível de trocar uma dívida cara por uma mais barata, que cabe no bolso do endividado.
O orçamento familiar é muito útil para definir tetos de gastos e, assim, manter as despesas sob controle – caso algo ultrapasse o teto de gastos, deve ser cancelado ou negociado.
Para isso, é necessário listar todas as receitas do idoso (aposentadorias, pensões, outros benefícios) e também as despesas, tanto fixas (aluguéis, mensalidades) como as variáveis (contas de consumo como água e luz, despesas no supermercado e farmácia).
Faça uma média de pelo menos os últimos 3 meses, a fim de conseguir um retrato mais fiel das despesas, e considere esse valor para a montagem do orçamento do idoso.
Para economizar, é essencial que os gastos estejam sob controle – e aqui vale a pena passar um pente fino para identificar gastos ocultos, que são aquelas despesas que passam despercebidas no nosso dia a dia.
Um exemplo são anuidades de cartões de crédito, taxas e tarifas diversas, mensalidades de serviços que não são utilizados e até mensalidades associativas descontadas diretamente da aposentadoria.
Identifique o que pode ser eliminado ou negociado e lembre-se de que, para quem está endividado, quaisquer R$10 economizados fazem muita diferença!
Estando com as dívidas sob controle e tendo um orçamento bem definido, é interessante que o idoso inicie e cultive o hábito de poupar. Dessa forma, a sensação de independência é estimulada e fortalecida, além de permitir que o idoso crie reservas para imprevistos ou para realizar sonhos.
Ao economizar, o idoso também pode começar a investir, fazendo seu dinheiro render mais e se multiplicar. Há diversos investimentos seguros, como CDBs e títulos do Tesouro, que são simples e fáceis de encontrar.
O endividamento do idoso é mais comum do que imaginamos, mas pode ser combatido com dicas práticas e disciplina. Os pilares da educação financeira são simples, mas, quando aplicados com constância, fazem muita diferença!
Aqui, no PB Consignado, a sua saúde financeira vem em primeiro lugar. Por isso, sempre trazemos conteúdos como este para ajudá-lo a ficar no azul.
Que tal continuar no assunto com o artigo 8 dicas para reduzir gastos na aposentadoria? Te esperamos lá!