Educação financeira: 6 estratégias para cuidar bem do seu dinheiro

Educação financeira: 6 estratégias para cuidar bem do seu dinheiro

A educação financeira é uma grande aliada para saber cuidar bem do seu dinheiro. Confira 6 estratégias práticas no post e fique sempre no azul!
1.7.2025
10 minutos
Educação financeira: 6 estratégias para cuidar bem do seu dinheiro

A educação financeira é um dos pilares essenciais para viver bem, minimizando a ansiedade e o estresse que vêm junto com a preocupação com as contas.

No entanto, apesar de ser um ponto de atenção primordial, é comum que seja um assunto pouco abordado, e as pessoas acabam tendo pouca experiência com ele.

Por aqui, acreditamos que falar sobre finanças não deve ser tabu e, por isso, trouxemos este guia com 6 estratégias para você aprender como cuidar bem do dinheiro. Continue a leitura e não perca!

1.      Conheça bem a sua realidade

Antes de mais nada, é necessário saber exatamente como é o solo onde se está pisando – e isso significa analisar a sua realidade financeira sob uma lupa.

De maneira geral, nesta etapa a lista de tarefas é simples:

  • anotar todas as suas fontes de renda (salários, aposentadorias, pensões, outros benefícios);
  • observar todos os seus gastos, incluindo os fixos (aluguel, parcelas de financiamento, empréstimos e outros) e os variáveis (contas de consumo como gás e eletricidade, despesas com supermercado e saúde, etc.);
  • levantar detalhadamente suas dívidas, caso tenha, anotando valor total, quantas parcelas faltam a ser pagas e taxas de juros.

Tendo essas informações em mãos, você consegue entender se seu custo de vida cabe dentro da sua renda mensal.

O recomendado é fazer uma média dos seus gastos nos últimos 6 meses, de forma a incluir os variáveis também. Em seguida, basta subtrair essa média da sua fonte de renda: se o valor for positivo, sua vida como é hoje cabe dentro da sua renda; caso for negativo, é necessário reduzir gastos para não criar mais dívidas.

2.      Analise o que pode ser excluído ou negociado

O segundo passo é buscar reduzir seu custo de vida médio para que ele caiba dentro da sua renda – ou, se já couber, reduzir para que sobre um dinheiro extra todos os meses para investir ou guardar para imprevistos, como em uma reserva de emergência.

Assim, analise com atenção todas as suas despesas em busca de gastos invisíveis e identifique o que pode ser feito:

  • Dá para excluir uma mensalidade de algum serviço que você não usa muito, como TV à cabo?
  • Os planos de celular e internet atendem às suas necessidades ou sempre sobram minutos ou dados móveis? Vale a pena negociar um plano mais enxuto?
  • As compras em supermercado e feiras livres são bem-aproveitadas ou há muito desperdício? Planejar as refeições com antecedência pode ajudá-lo a economizar e evitar jogar coisa fora.

3.      Monte um orçamento familiar

O orçamento familiar é um recurso excelente para garantir que o planejamento está sendo seguido e a família está conseguindo sair das dívidas ou até economizar para investir.

Em linhas gerais, ele consiste em um plano que considera todas as fontes de renda da família e, com base nisso, determina o teto de gasto para cada categoria. Um exemplo prático de segmentação é:

  • moradia;
  • alimentação;
  • saúde;
  • educação;

É interessante também estabelecer a ordem de prioridade de cada categoria e, com base nisso, fazer a distribuição do dinheiro de maneira inteligente.

4.      Não se esqueça da reserva de emergência

A reserva de emergência é o que vai te apoiar financeiramente em momentos de imprevistos, evitando que você caia nas dívidas. Ela é destinada para ser um respaldo em momentos de vulnerabilidade, como uma reforma de emergência na casa após um alagamento.

O recomendado é ter guardado de 3 meses a 1 ano do custo médio de vida, para que você consiga se manter sem fazer dívidas caso precise dar um tempo no trabalho.

O que vai determinar qual a quantia ideal é o seu estilo de vida: funcionários públicos, por exemplo, têm mais estabilidade no trabalho, então podem contar com uma reserva de emergência menor; já quem trabalha em áreas mais voláteis ou cíclicas, como comércio ou atividades sazonais, se beneficia de uma reserva de emergência maior.

Caso ainda não tenha a sua montada, faça as contas e determine qual é a sua meta e destine parte da sua renda todos os meses para a composição da sua reserva.

Certifique-se de colocar esse dinheiro em um CDB de liquidez diária que renda pelo menos 100% do CDI ou no Tesouro Selic. Esses são investimentos totalmente seguros e que garantem que você pode ter acesso ao dinheiro quando precisar, mas sem perder poder de compra para a inflação.

5.      Tenha suas metas bem-definidas

Após a conclusão da sua reserva de emergência, outros objetivos e metas podem receber maior atenção. O ideal é que a meta seja:

  • específica: embora “viajar” seja uma meta, tente determinar seus objetivos da forma mais específica que puder, como “viajar para Maceió com minha esposa”;
  • mensurável: sua meta deve ter um valor específico e bem definido, assim, caso seja trocar de carro, por exemplo, pesquise modelos e entenda qual o valor exato necessário;
  • atingível: não adianta sonhar muito sem levar em consideração a sua realidade, por isso, estabeleça metas realistas, que você consiga de verdade alcançar por meio de organização e planejamento – isso evita frustrações;
  • com prazo determinado: ter um prazo determinado te ajuda a entender quanto da sua renda por mês precisa ser dedicado a cada meta.

Um exemplo completo de meta seria: “quero viajar para Maceió com a minha esposa daqui um ano e, para isso, vou precisar de R$ 10.000,00”. Com isso, você consegue se planejar melhor e as chances de atingir a meta e realizar seus sonhos aumentam.

6.      Invista e faça seu dinheiro render

A melhor forma de cuidar do dinheiro é garantir que ele não está perdendo valor perante a inflação. Em 2025, no Brasil, a tendência é de inflação e taxa Selic altas, o que diminui bastante o poder de compra da população, assim como torna o crédito mais caro – e, ao pagar taxas de juros mais altas em empréstimos ou financiamentos, a chance de se endividar é maior.

No entanto, para quem sabe como cuidar bem do dinheiro, a Selic alta pode ser sinônimo de oportunidade: investimentos em renda fixa, como CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Direto, rendem com base em índices como a taxa Selic. Assim, quando ela está mais alta, o seu dinheiro rende mais.

Ao investir em renda fixa, você empresta o seu dinheiro para bancos (CDBs), empresas (LCIs e LCAs, do setor imobiliário e agronegócio, respectivamente) ou governo (títulos do Tesouro Direto) e o recebe de volta no prazo determinado com juros e correção monetária.

Esse tipo de investimento é excelente para sua reserva de emergência, assim como para as metas de curto prazo – e a alta da Selic pode ser uma maneira excelente de fazer seu dinheiro render mais e em menor tempo.

As 6 estratégias listadas neste post são uma forma simples de colocar os princípios da educação financeira em prática, e esperamos que com a leitura você tenha entendido como cuidar bem do seu dinheiro.

Esses conhecimentos devem estar sempre sendo adquiridos, então é importante buscar se atualizar quando o assunto é finanças. Por aqui, no blog do PB Consignado, trazemos posts como este para te ajudar a ficar sempre no azul e realizar os seus sonhos.

Que tal continuar ampliando seu conhecimento com o post 6 livros essenciais sobre educação financeira? Te esperamos lá!

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