O Crédito do Trabalhador surgiu em março de 2025 com a proposta de facilitar o acesso ao crédito para trabalhadores com carteira assinada, isto é, sob o regime CLT. Ele rapidamente se popularizou e quase R$ 15,9 bilhões já foram liberados em diferentes contratos de empréstimo.
Confira a seguir em detalhes o que é e como funciona o Crédito do Trabalhador, quanto pode ser tomado de empréstimo e um passo a passo para contratar o seu! Vamos lá?
O Crédito do Trabalhador é uma modalidade de empréstimo voltada para os trabalhadores brasileiros sob o regime CLT. Sua principal vantagem é a baixa taxa de juros quando comparada às taxas de empréstimos privados tradicionais, mas ainda há outros benefícios.
Ele funciona como um empréstimo consignado privado, usando o salário e até parte do FGTS como garantia para que as instituições financeiras possam oferecer taxas de juros mais baixas – além de isentar o contratante de ter que apresentar um imóvel ou veículo como garantia.
Assim, até 10% do saldo do FGTS pode ser usado para garantia de pagamento; também é possível usar até 100% da multa rescisória de 40%, em caso de demissão sem justa causa, para a quitação do empréstimo. Caso o trabalhador peça demissão, porém, deve arcar com a quitação das parcelas restantes com seus próprios recursos.
Como no consignado, o pagamento das parcelas mensais é realizado diretamente em folha: o funcionário recebe todo mês seu salário já com o desconto das parcelas, o que minimiza, e muito, o risco de inadimplência.
O valor que é possível contratar no Crédito do Trabalhador depende diretamente do salário do funcionário e da margem consignável disponível. A margem consignável é a porcentagem do salário que pode ser comprometida com o pagamento das parcelas e, no Crédito do Trabalhador, está fixada em 35%.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), essa modalidade de crédito cresceu 7,4% apenas em abril, e a maior parte dos contratos são feitos por pessoas que recebem até 4 salários mínimos, ou R$ 6.062,00 em 2025. Assim, considerando 35% de R$ 6.062,00, o valor mensal da parcela pode ser de até R$ 2.125,20.
Isso significa que uma pessoa que recebe até 4 salários mínimos pode ter um valor de parcela de até R$ 2.125,20, mas vale ressaltar que o valor total contratado depende também das propostas recebidas pelas diferentes instituições financeiras, responsáveis por fazer a análise de crédito.
E uma grande vantagem do Crédito do Trabalhador é que ele também pode ser contratado por negativados. Assim, estar com o nome sujo não é um impedimento – inclusive, ele surgiu para viabilizar taxas de juros mais baixas entre trabalhadores e, assim, evitar o superendividamento.
A contratação do Crédito do Trabalhador é bastante simples, feita diretamente pelo aplicativo CTPS Digital, disponível para Android ou iOS. Confira o passo a passo abaixo:
Viu como é simples? O Crédito do Trabalhador é uma maneira excelente de colocar as contas em dia sem perder o controle e cair nas dívidas – e mais: o pagamento das parcelas não é imediato, o que significa que você tem um respiro entre receber o dinheiro na conta e começar a pagar.
Para saber mais detalhes, confira o post “Crédito do Trabalhador: quando começa o desconto no contracheque?” Te esperamos lá!