Quando o assunto é empréstimo consignado, a margem é um dos pontos que costuma causar mais dúvidas: como conseguir uma margem consignável maior? Como saber quanto ainda tenho disponível? Posso contratar mais um empréstimo?
Neste artigo, vamos responder a essas e outras dúvidas ao explicar como funciona a nova margem do consignado em 2024. Leia com atenção e fique por dentro!
Com o início de um novo ano, o salário mínimo é reajustado – foi de R$ 1.320,00, em 2023, para R$ 1.412,00, em 2024.
E o aumento do salário mínimo também tem reflexo direto sobre o valor dos benefícios do INSS, como aposentadorias, pensões e BPC – o valor-base dos benefícios leva em consideração o salário mínimo vigente, assim, também é reajustado anualmente.
A margem consignável é um limite percentual do benefício que pode ser comprometido mensalmente com o pagamento de parcelas dos empréstimos consignados contratados, ou seja, não é um valor absoluto.
Dessa forma, quando há algum aumento no benefício em que ela se baseia, ela também aumenta.
Assim, em 2024, quem recebe um benefício de um salário mínimo pode comprometer R$ 494,20 mensais da renda com parcelas, em vez dos R$ 462,00 de 2023. Isso significa um aumento de R$ 32,20 ao mês, seja para uma nova parcela ou para o refinanciamento de um contrato que já existe, caso você opte por emprestar mais dinheiro.
O aumento da margem consignável dependerá do valor do benefício que você recebe, podendo ser ainda maior do que os R$ 32,20 – lembre-se de que esse aumento é para um benefício de um salário mínimo, está bem?
Para beneficiários do INSS, atualmente, a margem consignável é de 45% do valor total do benefício, sendo divididos da seguinte maneira:
Assim, você pode pegar o valor reajustado do seu benefício e fazer as contas para saber quanto tem disponível para cada modalidade.
Por exemplo: Jandira, após o reajuste anual, recebe R$ 3.650,00 de aposentadoria. Multiplicando o valor do seu benefício por 0,35 (35%), sabemos que ela tem R$ 1.277,50 por mês disponíveis para pagamento de parcelas de empréstimos consignados.
Multiplicando por 0,05 (5%), obtemos o resultado de R$ 182,50 – esse é o valor disponível para cartão de crédito consignado e também para cartão consignado de benefícios.
Ou seja, dos R$ 3.650,00 mensais que Jandira recebe, ela pode comprometer até R$ 1.642,50 (R$ 1.277,50 + R$ 182,50 + R$ 182,50) por mês, totalizando os 45% de sua margem consignável.
Para saber quanto você ainda tem disponível, é necessário fazer um levantamento da sua margem já comprometida e subtrair do total possível para aquela categoria.
No exemplo de Jandira, se ela paga mensalmente R$ 900 de parcela de empréstimos consignados, isso significa que ainda tem R$ 377,50 de sua margem disponível para essa categoria: R$ 1.277,50 (total possível) – R$ 900,00 (total efetivamente comprometido) = R$ 377,50 (ainda disponível).
A resposta é sim, mesmo para quem já estava com a margem totalmente comprometida – isso porque, como mostramos no início do post, com o reajuste do salário mínimo, a margem consignável de todos os beneficiários do INSS também aumenta.
Ou seja, caso você já tenha contratos ativos que estivessem comprometendo 100% da sua margem disponível, agora, com o aumento do valor do benefício, a sua margem volta a ficar parcialmente disponível, o que significa mais dinheiro no seu bolso.
Basta se atentar para que, no novo contrato, o valor das parcelas caiba dentro do montante que foi liberado de sua margem, ok?
E então, gostou da notícia da nova margem do consignado? Com uma margem consignável maior, fica mais fácil passar por momentos turbulentos sem aperto financeiro.
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