Como escolher o melhor aparelho auditivo?

Como escolher o melhor aparelho auditivo?

Escolher o melhor aparelho de surdez pode parecer difícil. Por isso, no post você confere a quais pontos deve se atentar para fazer a melhor escolha.
3.10.2024
6 minutos
Como escolher o melhor aparelho auditivo?

A perda auditiva, quer seja parcial ou total, afeta muito a qualidade de vida de quem precisa conviver com ela. No Brasil, é comum que deficientes auditivos posterguem a busca por um aparelho de surdez por não saberem qual o melhor aparelho auditivo ou por não terem recursos financeiros suficientes para investir em um.

Por isso, continue a leitura e entenda como escolher aparelho auditivo e qual o melhor do mercado. Vamos lá?

Qual o melhor aparelho de surdez?

Vamos começar dizendo que não há um único melhor aparelho auditivo, mas o mais indicado para você.

Isso porque a deficiência auditiva não é igual para todos os pacientes, mas sim depende de diversos fatores, como se é unilateral ou bilateral e qual o grau de perda.

Para cada diagnóstico, há um aparelho mais indicado. Por isso, antes de sair em busca de qual o melhor aparelho auditivo, é necessário entender exatamente as dimensões da sua deficiência.

Em geral, a audiometria é o teste realizado para verificar qual o volume mínimo, em decibels (dB), para que você consiga ouvir determinadas frequências, em hertz (Hz):

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Fonte: Otorrino Brasília, 2024.

O seu médico deve solicitar a audiometria, possivelmente acompanhada de outros exames também, para poder identificar o grau da sua perda auditiva e, assim, indicar o tipo de aparelho mais indicado para você.

Como escolher aparelho auditivo?

Bem, tendo seu diagnóstico em mãos e sabendo em detalhes qual sua necessidade específica, fica mais fácil saber a quais pontos se atentar na hora de escolher seu aparelho de surdez. Confira a seguir nossas dicas para ser bem-sucedido em sua escolha!

Tenha orientação médica

No momento do diagnóstico, é provável que seu médico já indique quais os tipos e modelos de aparelhos auditivos que melhor se adaptam ao seu caso. Assim, tenha um médico de confiança para acompanhar o seu caso e siga as orientações passadas.

Considere os diferentes tipos de aparelho

Como mencionamos, no mercado há tipos diferentes de aparelhos auditivos – e alguns podem ser mais ou menos vantajosos para o seu caso. Confira:

  • ITE (intra-auricular): indicados para quadros leves a severos, se encaixam dentro da orelha do usuário e parecem um fone de ouvido sem fio – por serem maiores, podem ser de manuseio mais fácil para algumas pessoas, como idosos;
  • BTE (retroauricular): indicados para quadros leves a severos, são os modelos mais populares, com um microfone e amplificador posicionados atrás da orelha e conectados a um molde auricular que se encaixa dentro do canal auditivo, em um receptor personalizado;
  • RIC (retroauricular no canal): indicado para quadros leves a severos e similar ao BTE, mas posicionado no canal auditivo, tornando-se mais discreto;
  • ITC e CIC (intracanal e microcanal): indicados para quadros leves a moderados e se encaixam completamente dentro do canal auditivo, sendo quase imperceptíveis – por serem posicionados próximos ao tímpano, oferecem uma experiência auditiva mais natural;
  • IIC (microcanal invisível): indicados para quadros leves a moderados, é invisível para os outros, porque fica posicionado mais profundamente no canal auditivo.

Avalie as características

Atualmente, há modelos modernos que permitem que o dispositivo seja emparelhado via bluetooth com smartphones e notebooks, por exemplo, o que pode tornar a vida profissional ou universitária mais fácil.

Também há opções que melhoram a qualidade do som recebido e eliminam ruídos externos, tornando a experiência com o uso do aparelho mais tranquila.

Se possível, experimente antes de comprar

Sempre recomendamos que a pessoa experimente o aparelho auditivo antes de se comprometer com um modelo específico.

Isso pode não ser completamente possível nos casos de aparelhos personalizados para cada indivíduo, que dependem do molde da sua orelha e canal auditivo.

Mas, sempre que puder, experimente o encaixe do aparelho, as funções, como conectividade, regulagem de volume, entre outros, e verifique se estão de acordo com suas expectativas.

Considere o custo

Sabemos que o preço do aparelho de surdez pode ser um fator decisivo importante – afinal, há diversos brasileiros que convivem com a perda auditiva por não terem condições de arcar com o tratamento.

É importante frisar que dá para conseguir aparelho auditivo gratuito pelo SUS. No post, falamos em detalhes sobre como é o processo e o passo a passo para você solicitar o seu.

No entanto, caso você precise comprar com urgência ou prefira não passar pelo processo do SUS, é importante ressaltar que, neste momento, economizar pode não ser a melhor saída.

Você está fazendo um investimento para sua saúde e bem-estar e, por isso, deve pesar o aparelho que tem o melhor custo-benefício para a sua perda auditiva e estilo de vida.

Neste post, listamos 10 dicas para economizar dinheiro e, prestando atenção na sua organização financeira, você pode ter um orçamento mais tranquilo para adquirir o seu aparelho auditivo.

 

Agora que você entendeu como escolher aparelho auditivo, que tal conferir a categoria Vida e bem-estar em nosso blog? Lá, postamos artigos com informações úteis para mantê-lo sempre bem-informado. Até a próxima!

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