Alzheimer: como o cuidado nutricional pode fazer a diferença

Alzheimer: como o cuidado nutricional pode fazer a diferença

O cuidado nutricional é essencial para prevenir e retardar o desenvolvimento do Alzheimer. Confira no post os detalhes sobre como eles se relacionam.
8.8.2025
6 minutos
Alzheimer: como o cuidado nutricional pode fazer a diferença

Alzheimer: como o cuidado nutricional pode fazer a diferença

O Alzheimer é um transtorno neurológico que afeta sobretudo os idosos, trazendo mudanças significativas em sua qualidade de vida. É uma doença neurodegenerativa de caráter irreversível, isto é, com a sua progressão, as capacidades mentais vão sendo cada vez mais afetadas, sem possibilidade de reestabelecimento.

Por conta dessas características, os estudos sobre o Alzheimer estão sempre a todo vapor tentando descobrir como evitar que ele se estabeleça, assim como buscando maneiras de minimizar os sintomas.

A nutrição tem um papel importante na manutenção da qualidade de vida e no controle de doenças de maneira geral. Para entender como o Alzheimer e o cuidado nutricional estão relacionados, continue a leitura!

Quais os sintomas de Alzheimer?

O Alzheimer, por ser uma doença neurológica progressiva, pode ser de difícil diagnóstico – isso porque seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras condições. Os principais exemplos são:

    • perda de memória;

    • confusões;

    • irritabilidade;

    • dificuldade de comunicação.

Assim, uma perda de memória ainda no início pode ser confundida com muito estresse ou uma noite mal dormida, por exemplo. Da mesma forma, a irritabilidade pode ser decorrente de muitos fatores subjetivos, desde uma briga com um familiar até o alcoolismo.

Por isso, é essencial estar atento aos sinais e sempre fazer consultas de rotina, especialmente na terceira idade. Quanto mais cedo o Alzheimer é identificado, melhor pode ser controlado, com terapias e medicamentos que buscam atrasar seu desenvolvimento. Uma vez que a doença progride, o que foi perdido não pode ser restaurado.

Como o Alzheimer afeta a alimentação?

Uma pessoa com Alzheimer pode perceber ou ser acometida por muitas mudanças no seu estilo de vida, seja por precisar de um cuidador familiar para auxiliá-la nas tarefas do dia a dia e ficar de olho em como estão as coisas, seja por não ser mais capaz de realizar certas atividades.

A alimentação é um ponto de bastante atenção quando falamos em pessoas acometidas por transtornos neurológicos: dependendo do estágio da doença, é possível que a pessoa passe longos períodos sem comer porque esquece que precisa se alimentar. Além disso, também é possível que, com o avanço do Alzheimer, as capacidades motoras sejam afetadas, o que dificulta a boa alimentação.

E, como nosso organismo depende diretamente de comida para funcionar, escorregar na alimentação pode significar um declínio muito mais rápido ou até aumentar o fator de risco para outras condições pela diminuição da imunidade e por desnutrição e desidratação.

Dessa forma, é necessário garantir que a alimentação esteja sendo feita adequadamente, com alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, capazes de fornecer ao corpo a energia que ele precisa para se manter bem.

Qual a rotina de cuidado nutricional para a pessoa com Alzheimer?

O cuidado nutricional no contexto do Alzheimer serve tanto para diminuir o ritmo de progressão da doença quanto combater consequências dela, como ganho ou perda de peso excessivo por conta das falhas na memória – a pessoa pode tanto esquecer que já comeu e comer novamente, por exemplo, como o contrário, passar horas e até dias sem se alimentar porque esquece de fazê-lo.

Assim, alguns pontos são essenciais quando consideramos a alimentação de uma pessoa com Alzheimer:

    • ela deve ser fracionada em horários diferentes ao longo do dia, garantindo que a pessoa não fique muito tempo sem comer;

    • deve ser diversificada, englobando fontes diferentes e buscando incluir os principais grupos, como proteínas de qualidade, gorduras saudáveis e carboidratos não processados;

    • também é importante considerar as dificuldades motoras da pessoa, oferecendo a comida preparada de uma forma adequada às suas necessidades;

    • idealmente, as refeições devem ser realizadas em ambientes calmos, sem distrações como telas ou muitas pessoas em volta, para que o foco seja a comida;

    • é essencial respeitar o ritmo da pessoa, mas acompanhá-la de perto e auxiliá-la caso perceba dificuldades com a mastigação, por exemplo;

    • é comum que pessoas com Alzheimer aceitem melhor comidas bem temperadas, assim, prestar atenção no preparo também é bem-vindo.

Essas dicas servem como guia geral para a alimentação da pessoa com Alzheimer, mas vale ressaltar que o acompanhamento profissional é essencial. Assim, siga as recomendações médicas ou do nutricionista quanto à dieta da pessoa com Alzheimer.

O mais importante é garantir que a alimentação esteja sendo feita regularmente, com alimentos de qualidade, que sejam capazes de atender às necessidades de cada um.

O cuidado nutricional é a base para manter a saúde em dia, pois aumenta a qualidade de vida e maximiza nossa longevidade.

Para nós do PB Consignado, sua saúde é muito importante, e estamos sempre trazendo conteúdos valiosos como este para manter você bem-informado e saudável.

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