Em geral, a tecnologia tem facilitado muito a vida das pessoas em diversos âmbitos, especialmente no universo financeiro. Contas digitais, cartões por aproximação e o pagamento via Pix já estão presentes na vida de grande parte dos brasileiros.

No entanto, as novidades da digitalização também podem ser utilizadas de maneira negativa, quando criminosos se aproveitam dessas facilidades para criar golpes e lesar as pessoas.

Infelizmente, conforme os golpes vão sendo reconhecidos e divulgados, outros automaticamente vão aparecendo, por isso é muito importante estar sempre atento e informado.

Para isso, mostraremos neste artigo os golpes financeiros mais comuns nos dias de hoje e ainda daremos 10 dicas para que você possa evitá-los. Vamos lá?

 

A maior parte dos golpes financeiros hoje em dia envolve algum meio remoto de acessar a vítima e, por consequência, seu patrimônio. Seja pessoalmente, por chamada telefônica ou mensagens de celular e aplicativos, os criminosos costumam se aproveitar da boa-fé das pessoas e acabam conseguindo somas bastante significativas.

Veja, a seguir, os golpes mais comuns atualmente.

 

No golpe do WhatsApp, os criminosos conseguem clonar a conta de um usuário no aplicativo de mensagens e acessar o histórico de conversas e contatos.

Com essas informações em mãos, passam a enviar mensagens para amigos e familiares da lista de contatos se passando pela pessoa e pedindo dinheiro emprestado.

Em geral, dizem que tiveram alguma urgência financeira e pedem depósitos ou transferências por Pix para cobrir esse imprevisto. Então, a vítima, acreditando ser um amigo ou familiar, acaba cedendo e enviando dinheiro aos criminosos.

 

Já este golpe pode ser feito tanto via mensagens quanto por chamada telefônica. Os criminosos entram em contato se passando por um funcionário do banco ou instituição financeira na qual a vítima tem conta e dizem que sua conta foi clonada, invadida ou está com algum outro problema.

Então, solicitam informações pessoais e financeiras da vítima, como dados de conta corrente, cartões de crédito e principalmente a senha. Com isso, conseguem usar esses dados para acessar as contas, fazer transferências ou mesmo fazer compras com o cartão de crédito em lojas virtuais.

 

Assim como no golpe anterior, no golpe da senha o criminoso encontra alguma maneira de conseguir a senha bancária da vítima para acessar suas contas. As maneiras mais comuns de descobrirem essas senhas são:

• se passar por um funcionário do banco ou instituição financeira;
• enviar falsos portadores solicitando a senha;
• observar enquanto a vítima digita a senha em caixas eletrônicos ou maquininhas de débito e crédito;
• roubando o celular da vítima e procurando em conversas virtuais ou blocos de anotações.

 

O golpe do link falso, como o próprio nome diz, utiliza um link malicioso com o objetivo de conseguir dados pessoais da vítima. Também conhecido como “phishing”, em inglês, ou “pescaria digital”, esse golpe tem se tornado cada vez mais comum.

Em geral, a vítima recebe uma mensagem via e-mail, SMS, aplicativos de mensagens ou mesmo redes sociais, induzindo-a a clicar em um link.

Geralmente as mensagens são recebidas de supostos bancos afirmando que a conta do cliente está irregular, o cartão ultrapassou o limite, que há uma atualização de token ou ainda que existe um novo software de segurança do banco que precisa ser instalado imediatamente.

Ao clicar no link, um programa malicioso acessa os dados do computador ou smartphone da vítima e consegue dados pessoais e financeiros que serão usados pelos criminosos para fazer transferências ou compras virtuais.

Esse golpe também pode ser aplicado em páginas falsas na internet que induzem o usuário a revelar senhas e dados pessoais.

 

Além de conhecer os golpes e se manter sempre informado, há maneiras bem simples e bastante efetivas de evitar os golpes financeiros. Conheça elas a seguir.

 

Não compartilhe suas senhas com ninguém, mesmo com amigos e familiares, nem envie elas por mensagens ou e-mail. Também evite anotá-las tanto em papel quanto em blocos de notas digitais.

Ao criar uma senha, não use dados pessoais ou facilmente associados a você, como datas importantes ou nome de parentes. Não coloque números repetidos ou sequenciais, como 000000 ou 123456. Para ter uma senha mais forte, utilize letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, como @, #, % e outros.

 

Não entregue seu cartão nas mãos de ninguém. Bancos e instituições financeiras não pedem que você devolva seu cartão, mesmo em caso de defeito ou se tiver sido alvo de fraude, e também não enviam portadores para buscar o cartão pessoalmente.

 

Ao terminar uma compra com o cartão, confira os dados dele, para se certificar de que ele não foi trocado. E é sempre bom se lembrar de conferir o valor na maquininha antes de colocar sua senha, para evitar valores errados por erro ou má-fé.

 

Prefira sempre comprar em sites conhecidos, conferindo se o endereço da página está correto, pois muitos criminosos criam páginas muito parecidas com as de grandes lojas. Por garantia, não acesse as lojas por um link, mas digite o endereço na barra do navegador.

Dê preferência a usar um cartão virtual nas compras online, pois eles não caem tão facilmente nas mãos de terceiros e você pode bloqueá-los no próprio aplicativo do cartão quando não estiver usando.

 

Sempre confira os remetentes de mensagens contendo links que dizem ser promocionais ou de bancos. E não clique em links cujas promoções pareçam muito vantajosas ou que peçam atualização, manutenção ou sincronização de token, aplicativos ou cadastros pessoais.

Bancos e instituições financeiras nunca enviam e-mails informando que sua conta foi invadida e pedindo para enviar os seus dados.

 

Pense bem antes de publicar algo em suas redes sociais. Uma simples postagem pode dar muitas informações sobre você ou seus amigos e familiares. O que você posta pode revelar seu comportamento e seu perfil, ajudando os golpistas a entenderem a quais golpes você está mais suscetível.

 

Ative, sempre que houver, a opção de segurança de fator duplo de autenticação, seja em e-mails, redes sociais, aplicativos, sistemas operacionais ou quaisquer outros.

 

Nunca informe seus dados pessoais e senhas em ligações telefônicas. E caso receba um contato de banco solicitando para ligar para sua Central de Atendimento, ligue a partir de outro aparelho, pois isso evita que a sua linha telefônica fique “presa”, conseguindo tirar a dúvida se o contato é idôneo.

 

Sempre confira os dados e informações das suas transações bancárias, como o nome do recebedor ao pagar um boleto, realizar transferências ou Pix.

 

Não faça fotos, vídeos ou capturas de tela pelo celular que contenham informações de caixas eletrônicos ou aplicativos financeiros. Se precisar de ajuda em um caixa eletrônico, peça a um funcionário do banco que esteja claramente identificado.

Ufa! São muitas dicas, não é mesmo? Tente manter todas elas em mente e estar sempre atento, colocando-as em prática. Assim você estará muito menos vulnerável a golpes.

E para se manter informado, conte sempre conosco aqui no PB Consignado, pois trazemos constantemente as informações e notícias mais importantes, incluindo as que te ajudam a garantir a sua segurança. Até logo!